quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Zangão


















A única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens. O zangão é o único macho da colméia, não possui ferrão e, nasce dos ovos fecundados depositados pela rainha num alvéolo maior que os das abelhas operárias.


Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecunda-la.


Os zangões nascem 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual aos 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são expulsos da colméia nos períodos de falta de alimento – normalmente no outono e no inverno – morrendo de fome ou frio.


Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colméia é sinal de que há alimento em abundância, ou se muito MEL.


Apesar de não possuir órgãos de ataque, defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: podem identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distância.


Os zangões costumam agrupar-se em determinados locais próximos às colméias, onde ficam à espera de rainha virgens. Quando descobrem a “princesa”, partem todos em perseguição à rainha, para copular em pleno vôo, o que acontece sempre acima dos 11 metros de altura. No vôo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a cópula, ou seja os mais fortes e Vigorosos. Eles pagam um preço muito alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso à câmara do ferrão da rainha. Logo após, o zangão morre.

Abelha rainha





























A rainha é personagem central e mais importante da colméia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colméia, bem como a reprodução da espécie.

A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução

A rainha consegue manter este estado de harmonia segregando uma substancia especial, denominada ferormônio, a partir de suas glândulas mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colméia. Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da rainha na colméia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias, impossibilitando-as, assim de se reproduzirem. É por esta razão que uma colônia tem sempre uma única rainha. Caso apareça outra rainha na colméia ambas lutarão até que uma delas morra.

Para atrair os zangões de todas as colméias próximas, a rainha libera em pleno vôo, um ferormônio sexual que é captado pelos machos a quilômetros de distância, e como voa em alta velocidade e grandes altitudes, a maioria dos zangões não consegue acompanha-la. Assim, ela faz uma seleção natural, pois somente os machos mais fortes e rápidos conseguem segui-la.

Quando finalmente os zangões conseguem alcança-la, há o momento da cópula nupcial, onde a rainha prende o testículo do zangão, que morre gloriosamente após fecunda-la... E aí esta o grande segredo da rainha, pois ela recebe milhões de espermatozóides do zangão que ficarão em um reservatório de sêmen de seu organismo, chamado espermateca. Nesta fase a rainha fica na condição de hermafrodita (fêmea e macho ao mesmo tempo) fecundada para o resto de sua vida. Ela poderá, excepcionalmente, nesta época de fecundação, realizar outros vôos nupciais, caso a sua espermateca não esteja completamente lotada.

O Vôo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá novamente da colméia, a não ser para acompanhar uma enxameação, isto é, parte de um enxame que abandona uma colméia, para formar uma nova colônia.

Ao retornar à colméia, a rainha passa a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com geléia real, limpam seus excrementos, cuidam de sua higiene. Assim, ela sua única preocupação e a postura de ovos, para nascerem mais abelhas. Em condições favoráveis de clima e alimento (Florada), uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por dia.

Caso a rainha morra ou seja removida da colméia, toda a colônia imediatamente perceberá sua ausência, justamente pela interrupção da produção do ferormônio que induz as abelhas ao trabalho e que informa da presença da rainha na colméia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Abelha













A abelha era um símbolo da realeza no Antigo Egito e dizia-se que esse inseto havia sido gerado a partir das lágrimas de Rá, o deus-sol egípcio.
Sua imagem mais difundida é a de símbolo da alma. Os opostos bem/mal, também se encontram simbolizados nela. O mal encontra-se simbolizado pelo ferrão e o bem pelo mel.

terça-feira, 25 de outubro de 2011




























"Ide pois aos vossos campos e pomares,
E lá aprendereis que o prazer da abelha é
sugar o mel da flor,
e o prazer da flor é entregar o mel à abelha.

Pois, para a abelha,
Uma flor é uma fonte de vida.
E para a flor
Uma abelha é mensageira do amor.

E para ambas, a abelha e a flor,
Dar e receber o prazer
É uma necessidade e um êxtase"

Khalil Gibran

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mel































Existem evidências da sua utilização pelo ser humano desde a Pré-história, com inúmeras referências em pinturas e manuscritos do antigo Egito, Grécia e Roma.

Existem registros sobre a utilização do mel como alimento pelos Sumérios na Mesopotâmia (2.300 anos antes de Cristo). No Antigo Egito explicava-se a origem do mel como sendo fruto das lágrimas vertidas por Rá, deus do Sol. Zeus, pai e rei dos deuses da mitologia grega, alimentava-se do mel que as abelhas colocavam sobre os seus lábios. Na antiga China, este néctar cor de ouro e símbolo da Terra, era dado ao imperador à fim de que este encontrasse força, vigor e clarividência.


O mel, como alimento sagrado, aparece tanto nas páginas da Bíblia como nas do Corão, onde é citado como o alimento do paraíso. Para os antigos, sonhar com enxames era sinônimo de prosperidade.
A chamada “Lua-de-mel” teve a sua origem no costume romano em que a mãe da noiva deixava em cada noite, na alcova nupcial, à disposição dos recém casados, um pote de mel para “repor energias”. Esta prática durava toda a lua. Ainda hoje, em muitos países, encontramos a expressão “Lua-de-mel”.

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domingo, 23 de outubro de 2011

Dia das abelhas






















No dia 03 de outubro comemora-se o dia das abelhas, o inseto produtor de uma das maiores riquezas da nossa alimentação, o mel, primeira substância de sabor adocicado encontrada na Antiguidade.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011






















Uma boa abelha não pousa em flores murchas .

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

L'Abeille Et Le Papillon



Une abeille un jour de printemps Voletait, voletait gaiement Sur la rose bruyère en fleur Dont si douce est l'odeurAu pied de la bruyère en fleur Une pauvre chenille en pleur Regardait voler dans le ciel La petite et son miel Et la pauvre chenille en sanglots Lui disait "Je vous aime"Mais l'abeille là-haut, tout là-haut N'entendait pas un mot Cependant que les jours passaient La chenille toujours pleurait Et l'abeille volait gaiement Dans le ciel du printemps Après avoir pleuré jusqu'à la nuit Notre chenille s'endormit Mais le soleil de ses rayonsVint éveiller un papillon Et sur une bruyère en fleur Notre abeille a donné son cœur Tandis que chantaient les grillons,Au petit papillonPar les bois, les champs et les jardinsSe frôlant de leurs ailesIls butinent la rose et le thymDans l'air frais du matin. Ma petite histoire est finie .Elle montre que dans la vie Quand on est guidé par l'amour,On triomphe toujours On triomphe toujours On triomphe toujours.

Henri Salvador